Política 

Supremo afasta Aécio e determina recolhimento noturno

Folhapress

 Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)decidiram nesta terça-feira que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve ser afastado do cargo e cumprir recolhimento domiciliar noturno. No fim de julho, Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu novamente a prisão do parlamentar e seu afastamento do cargo, que já haviam sido negados pelo relator do caso, ministro Marco Aurélio.

Aécio Neves (PSDB) teve o pedido de cassação arquivado
Foto: Valter Caampanato / Agência Brasil


A decisão foi tomada por 3 dos 5 ministros da primeira turma do tribunal: Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. Já Marco Aurélio e Alexandre de Moraes votaram a favor de Aécio, para que ele mantivesse os benefícios do cargo.

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Relator do caso, Marco Aurélio repetiu voto que havia proferido em junho, quando determinou o retorno de Aécio ao cargo. O tucano havia sido afastado por Edson Fachin, que era relator do processo. Moraes seguiu Marco Aurélio.

Barroso abriu divergência e votou pela imposição das medidas cautelares que haviam sido determinadas por Fachin no dia da deflagração da operação Patmos. Ele foi seguido por Rosa Weber. Último a votar, Fux decidiu o placar.

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– O homem público, quando exerce função em nome do povo, precisa praticar atos de grandeza. Muito se elogia [Aécio] por ter saído da presidência do partido. Ele seria mais elogiado se tivesse se despedido ali do mandato. Se ele não teve esse gesto de grandeza, nós vamos auxiliá-lo a pedir uma licença para sair do Senado Federal, para que ele possa comprovar à sociedade a sua ausência de culpa nesse episódio que marcou demais a sua carreira política – afirmou Fux.


Os magistrados negaram o pedido de prisão preventiva feito pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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Eles concordaram que Aécio não poderia ser preso porque a Constituição determina que parlamentar pode ser detido apenas em flagrante. 

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